segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As guerras são um assunto sério

Poderia parecer algum tipo de desonestidade intelectual da minha parte parte dizer que o resultado no Dragão se deve ao facto do Benfica ter enfrentado uma organização mafiosa. Mas, vamos lá, o FC Porto é a Máfia - um bando de corruptos e uma corja de bandidos.
Agora que isto está esclarecido, vamos prosseguir.
Como organização mafiosa que são, a família tripeira encara o objectivo de ganhar à majestade como uma guerra. Sem lhes interessar se agridem ou matam quem quer que lhes impeça de ganhar dinheiro através de esquemas ilegais. O combate a este tipo de organizações passa por uma atitude audaz e temerária a intimidações, jogos de palavras ou tácitas terroristas. Deve-se responder na mesma moeda. As guerras são um assunto sério.
Uma vez que Portugal se apresenta como o reduto ideal para as organizações criminosas, devido à perda de autoridade do Estado, da impunidade judicial dos indivíduos com poder e da generalização absoluta da corrupção, torna-se mais difícil lutar contra a Máfia. Tal não é impossível, como foi demonstrado o ano passado, quando o Ciclo da Mentira foi quebrado. No entanto, contra a Máfia não se pode facilitar ou corre-se o risco de se ser esmagado.

O Benfica é o campeão nacional. Campeonato ganho de forma absolutamente limpa, apesar da lama que lhe foi e que continua a ser atirada pela invejosa Máfia tripeira. Repondo a verdade que não convém lembrar, os mafiosos ficaram em terceiro lugar, que são dois lugares abaixo do de campeão.
A Máfia opera a um nível insidioso e chega a comprar as equipas com as quais joga, como aquela de Leiria, que por opção, defrontou os tripeiros sem nove dos habituais titulares.
Confesso que já estou um bocado farto da rábula das bolas de golfe, à qual se juntou agora a das galinhas. Se este fosse um país onde a Máfia não governasse e houvesse autoridade de quem seria suposto, o recinto tripeiro seria interditado até ao final da época. Mas claro que a corrupção mafiosa chega a todo o lado.
O tom de gozo reflecte-se na sensação de impunidade da Máfia, que faz com que esta apedreje os seus adversários com o beneplácito das autoridades. Força mental é necessária para lidar com estes tipos. A Máfia é orgulhosa e necessita destas massagens no ego para dar sentido à sua giesta corruptora.

Neste momento, muitos benfiquistas criticam as opções tácticas que desfiguraram a equipa e a atitude de medo que esta levou ao Dragão. Mas isso só influiria no raciocínio se estivéssemos a falar de futebol. Como se trata de uma guerra, que como se sabe, é um assunto sério, a premissa de base é a de que estamos a lutar - o termo é este - contra uma organização mafiosa, e fazer os cálculos a partir daí.
A pergunta que os benfiquistas devem fazer é a seguinte: De que forma é que se combatem organizações mafiosas? A resposta foi encontrada na Itália dos anos vinte do século passado. Um estado assolado pela Máfia, até ao momento em que a doutrina fascista subiu ao poder, com a promessa concretizada de eliminar a corrupção entranhada na sociedade italiana.
Não se ouvem as criticas internas na organização tripeira, uma vez que esta está submetida ao respeito pelos respectivos caporegime. Por outro lado, pertencendo os campeões benfiquistas a um clube plural e majestático, tal não acontece. Mas seria bom existir uma união forte e mais virtude e simplicidade.

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