quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Faena

Podemos oficializar isto. Foi desta que os portugueses voltaram a estar de vez com a equipa nacional, embora muito falte ainda decidir na qualificação.
Deixo aqui que nunca acreditei em Paulo Bento, apesar de ter apreciado uma sua entrevista televisiva onde apelava à união e a mais união. Tarefa que pelos vistos, não se mostrou difícil de conseguir, tanto na coesão do grupo como no acreditar das gentes.
Agradou-me já haver Bosingwa, Moutinho, Carlos Martins, Postiga e Rui Patrício, que não foram ao Mundial, bem como de Pepe e de Nani, que apesar de lá terem ido, foi como se não tivessem lá estado. Não incluo João Pereira neste lote, porque apesar de não ter estado propriamente mal, chegou atrasado a todos os cruzamentos de Capdevila. Algo que quase nem se notou.

Mais de meia equipa nova e a exclusão de outros elementos que andavam a apodrecer o ambiente, tornou esta equipa mais competitiva. De tal forma, que conseguiu espetar quatro golos ao actual campeão mundial, europeu e rival histórico que nos eliminou. Algo que nos estavam a dever e cuja motivação foi evidente.
No fundo, apesar de ter sido uma bela faena e um bom tónico motivador, os espanhóis é que continuam com a estrela em cima do emblema. Mas pelo menos o futuro está à vista.

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