Artur Agostinho (1920 - 2011) fotografado por João Girão
Pensei um bocado antes de escrever sobre Artur Agostinho. Parecia-me que qualquer coisa que escrevesse estaria carregada de lugares-comuns e frases feitas. Como dizia um amigo meu, nunca se lhe ouviu um balbuciar, a sua voz não hesitava e a sua mente estava sempre em movimento. A verdadeira essência da comunicação é mesmo assim, a linguagem deve ser inteligível e nunca se deve deixar o discurso em suspenso.
Mas um tipo de comunicador como o Artur pertence a uma era romântica, em que existia tal figura cavalheiresca e imbuída de desportivismo. Hoje em dia, poucos sabem o que isso significa.
Imagem: Arquivo DN
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