"Pay close attention, I'll take your brain to another dimension."
Kool Keith, Ultramagnetic MCs, "Critical Beatdown".
Uma década de manipulação, embora este ano não houvesse paciência da minha parte para a doutrinação anti-terrorista. Torna-se confrangedor ver a banalidade e a superficialidade das análises e dos comentários televisivos. "Onde é que você estava nesse dia?". Foda-se, estava em casa, a almoçar. Havia exame de Ecologia, mas eu tinha dispensado devido à minha superior capacidade intelectual. Mesmo assim, fui à faculdade confraternizar com as pessoas da minha colectividade. Estávamos no tempo das vacas gordas, do crédito fácil e do pleno emprego a recibos verdes, antes da fuga do Guterres. Passados dez anos, já não trabalho num regime de dez horas por dia porque o mercado está completamente estagnado depois do 11 de Setembro financeiro que foi a crise dos derivativos e do sub-prime. Ainda faltam o 11 de Setembro informático e o 11 de Setembro religioso, mas vamos ter esperança que o Obama e quem o manipula não deixem os seus créditos por mãos alheias.
Após uma década, quem teoriza sobre este acontecimento pertence a um de dois grupos: os que acreditam piamente que todos os terroristas são islâmicos e que aqueles que se desviam da verdade oficial são "maluquinhos" das teorias da conspiração, enquanto que outros conseguem entender coisas simples, como uma estratégia top-bottom, o facto do FBI e da CIA serem duas mãos ligadas ao mesmo corpo, em que cada mão ignora o que a outra faz, que o Departamento de Justiça utiliza o Witness Protection Program para criar identidades de pessoas inexistentes, ou no facto pouco divulgado do exército dos Estados Unidos e a Al-Qaeda estarem a combater no mesmo lado da barricada contra o inimigo xiita comum do Houthis, apoiado pelo Irão e pelo Hezbollah, no Norte do Iémen. Claro que este último facto não é divulgado pela generalidade da comunicação social, pois estraga a história de embalar de que a Al-Qaeda é um inimigo. Acordem, pá!
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