Nas sociedades agrárias, o princípio do Inverno era sinónimo do pagamento de um imposto pelas tribos subjugadas. As colheitas já estavam feitas, bem como o pasto dos animais. Os animais eram então arrebanhados e eram somente poupados ao abate aqueles que estavam destinados à reprodução, uma vez que durante a estação mais fria se tornava difícil de os manter.
Segundo o Lebor Gabála Érenn, colecção medieval de narrativas acerca das origens míticas da Irlanda, a tribo nemediana tinha de entregar, na altura do Samhain, e com um sentimento de ira e tristeza; dois terços dos animais, do trigo e do leite, aos semi-divinos fomorianos. Este dízimo era assim, um tipo de sacrifício feito a entidades sobrenaturais.
Na nossa sociedade bancária, o sino do Banco Central Europeu, que vela por todos nós, vai a partir de hoje passar a ser dobrado por Mario Draghi, alumni do banco de investimento e domínio mundial chamado Goldman Sachs. Com o simbolismo ritual que representa a tomada de posse a 1 de Novembro.
O facto de ser italiano não o torna mais sensível às idiossincrasias dos países do sul da Europa, como defendem alguns analistas, sendo essa uma característica fundamental para vergar a vontade de soberania desses mesmos povos. Especialmente quando a Itália estiver a ser ocupada mais intensivamente, e a Grécia e Portugal se encontrarem em ruínas. Mas tal como diria o demoníaco Lloyd Blankfein, chairman da Goldman Sachs: "I'm doing God's work."
"A roda do ano girou, a colheita veio de novo. Semeei muitas sementes do pensamento desde o último Samhain. Que as boas sejam recolhidas; que as que me ferissem ou prejudicassem sejam deitadas fora."
Sem comentários:
Enviar um comentário