O
Correio da Manha é o jornal mais vendido em Portugal, e tal como o seu compatriota The Sun no Reino Unido, é capaz de mudar a tendência eleitoral através de uma eficaz manipulação dos seus leitores.
Basta ver a lista de "opinadores" do
Correio da Manha para se constatar a respectiva lealdade:
Ângelo Correia: Barão do PSD e (ainda) patrão e mentor de Passos Coelho.
António Bagão Félix: Gestor bancário do CDS-PP (apesar de se afirmar independente) e ministro da Segurança Social durante o governo de Durão Barroso, e das Finanças durante o governo de Santana Lopes.
Francisco José Viegas: Secretário de Estado da Kultura. Propagandista do PSD em blogues, jornais e programas de televisão, e junto do sector livreiro, no qual exerce apreciável poder.
João Miguel Tavares: PSD (confirmado pelo próprio) anti-Krugman e "escritor" de livros sobre Economia para lavar o cérebro às criancinhas, apresentados pelo ministro das Finanças. Partilha o estilo irreverente com o JP Coutinho para ver se a malta jovem vai na conversa.
João Pereira Coutinho: Geração Atlântico (PSD em novilíngua) mascarado de liberal que usa o humor cínico para chamar estúpidos aos portugueses por estes não perceberem o ponto de vista dos contribuintes alemães, entre outras loas à situação.
José Eduardo Moniz: Homem de mão na RTP durante o governo PSD de Cavaco Silva.
Luís Campos Ferreira: Deputado PSD pelo distrito do Porto. Jurista em Direito da Comunicação Social.
Luís Marques Mendes: O cavaquista de serviço. Era necessário terem uma quota para não se sentirem descriminados.
Paulo Pinto Mascarenhas e
Manuela Moura Guedes (ex-deputada CDS-PP): Obsessão patológica anti-Sócrates e ao PS em geral, embora a bajulação à situação se note mais no caso de PPM.
Antigamente havia o
António Ribeiro Ferreira, mas desde que Sócrates perdeu as eleições que a manipulação deixou de ser necessária, tendo este levado o esterco da sua pessoa para o jornal i, bem como o
Cabreu Amorim, que se queixava de que era difícil ser liberal em Portugal, mas agora que tem a televisão e o hemiciclo para manipular à vontade já não se deve queixar tanto.