quinta-feira, 6 de maio de 2010

Os deputados mais execráveis de Portugal

A lista seguinte diz respeito apenas aos políticos que exercem funções no Parlamento. Os eleitos por todos nós e representantes de todos nós, portugueses, na casa da democracia. Era necessário restringir o universo. Se por exemplo, estivessem incluídos autarcas e governantes, não haveria espaço suficiente na blogosfera para tanta gente incapaz.
Esta lista é completamente subjectiva e não exclusiva. Caso não conheçam aos indivíduos (o que é o mais provável) procurem no Google, que eu não vou sujar o Ofídio com as suas caras feias (exceptuando o caso do Ricardo, que é uma super-estrela mediática).

10. Manuela Ferreira Leite (Lisboa, PSD)
Profissão: Economista (apesar de nunca ter lido Keynes)
A verdadeira razão de o PSD não ter ganho as últimas eleições. Devido à sua imagem de pessoa eticamente responsável se encontrar ainda bem cuidada, não consegue lugares mais cimeiros nesta lista.
A sua pobreza de espírito e mentalidade retrógrada hipotecou o futuro dos portugueses aquando da sua passagem pelos ministérios da Educação e posteriormente das Finanças. Tentou gerir os destinos do País, mas ninguém lhe explicou que dinamizar a sociedade não era a mesma coisa que amestrar um partido político.
Por considerar que a representação parlamentar se revestia de uma certa dignidade, o seu orgulho fez com que assumisse o mandato de deputada. De qualquer modo, sempre que se aproxima de flores, estas murcham.

9. Heloísa Apolónia (Setúbal, os Verdes)
Profissão: Jurista
Partido Ecologista "os Verdes": uma manobra política do Partido Comunista Português para poder intervir duas vezes no plenário parlamentar. Mostrando que a falta de ética e de moralidade também afecta os partidos que nunca fizeram parte do executivo.

8. Pedro Mota Soares (Lisboa, CDS)
Profissão: Advogado
Talvez seja a imagem deste deputado o que me faz pensar se a Raiva foi de facto erradicada. Ao declamar as suas tiradas populistas e abjectas para as televisões (muito na linha do seu chefe Paulo Portas) parece que está a ser afectado por um enfarte do miocárdio.
Co-autor do novo Código do Trabalho (não aparecem por acaso estes belos pedaços de legislação que escravizam os portugueses).
No fundo, com a imagem de reaccionário e trauliteiro que os conservadores tanto gostam de projectar, auguro-lhe um bom futuro a delapidar a coisa pública.

7. Vitalino Canas (Lisboa, PS)
Profissão: Advogado
Consultor do ouro do oriente, este pesaroso do cónego Melo serviu durante algum tempo como trauliteiro de serviço do PS e por se desculpar quando eram apanhados.
Académico com vasta obra publicada no domínio da legalidade do Direito Constitucional e das relações entre os vários regimes jurídicos da administração da coisa pública, segundo o parafraseado hermético-jurisdicional, que aos poucos, vai matando a cidadania e a equidade social das pessoas comuns.

6. Telmo Correia (Braga, CDS)
Profissão: Advogado
Apontado como especialista em ganhar dinheiro no Casino. Algo sempre difícil de provar.

5. Sónia Fertuzinhos (Braga, PS)
Profissão: Funcionária do PS (verídico)
A prova viva que a formação académica e experiência profissional é indiferente, desde que se tenha escalado conveniente no aparelho partidário. Não sendo por isso de admirar que estivesse na comissão de inquérito ao negócio PT-TVI (ao lado do seu camarada Ricardo Rodrigues).
Apesar de tudo, já votou contra o PS (e ao lado do PSD) quando se discutiu a criação do município de Vizela (que seria também elevada a cidade) pelo facto mesquinho de não querer perder poder em Guimarães (concelho onde o município Vizela estava então englobado).
As ideias revolucionárias para esta senhora passam por estar na moda.
Nota: O apelido da deputada nada tem a ver com a palavra furto.

4. António Preto (Lisboa, PSD)
Profissão: Advogado
Talvez seja uma injustiça.
No fundo, o indivíduo nunca tinha visto tanto dinheiro junto na frente dele.

3. Paulo Portas (Aveiro, CDS)
Profissão: Jurista
A representação viva da falta de vergonha. O populista acabado, sempre à caça de mais um voto descontente. O amigo da lavoura nos campos e o falso paladino da segurança nas cidades. Apesar de ser um bom estratega (aproveitando bem o esvaziamento do PSD) a sua experiência governativa fala por si.
A pouca ética política que revelou, ao empurrar Ribeiro e Castro para fora da liderança do CDS-PP, talvez só tenha paralelo nas suspeitas de que é alvo.
Desde os submarinos às fotocópias de documentos do Ministério da Defesa, este político é acusado de tudo e culpado de nada. Muito na linha do Primeiro-ministro; o que os torna, talvez, em almas gémeas.

2. José Lello (Porto, PS)
Profissão: Gestor de Empresas
Tenham muito medo daqueles que batem ostensivamente com as tampas dos computadores do Estado, ao fazerem birra, pois eles são liderados por este indivíduo.
A proximidade com os homens da bola, quando ocupou a pasta do Desporto, facultou-lhe um acentuado know-how em execrabilidade.
Apesar de tudo, ainda arranjou tempo para tecer considerações sobre o carácter de Manuel Alegre, seu camarada partidário (a quem chama de parasita) e de permitir o pagamento de viagens a Inês de Medeiros.

1. Ricardo Rodrigues (Açores, PS)
Profissão: Advogado (50% dos execráveis pratica esta profissão)
Já nem lembro do tempo em que me ria a ler blogues. As tiradas de alguns acerca deste caso são perfeitamente hilariantes. De qualquer modo, a atitude é por demais estúpida e as declarações do interveniente ainda piores.
O que me leva a perguntar se o larápio pensava que poderia ter alguma vantagem com o furto. Talvez não, uma vez que foi um acto irreflectido, segundo o próprio.
O que me leva a concluir que o acto de furtar um objecto não necessita de muito raciocínio para este deputado, cuja habilidade furtiva adapta-se mais às transacções em offshore.
E assim termino, não vá este blogue vir ser apossado* no futuro.
* eufemismo para furto.

Resolvi não classificar nesta lista a deputada Inês de Medeiros, em primeiro lugar porque já neste post me referi a ela, e em segundo, porque apesar de tudo, a arrogância é algo que eu até consigo tolerar. Comparada com a mesquinhez, o roubo e a manipulação.

Imagem do Público

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