Este é um protesto contra os islâmicos que atentam contra a liberdade de expressão e que ameaçam com a violência, qualquer pessoa que os ofenda.
A primeira virtude (ou pecado) deste movimento foi transformar a rede social facebook naquele site que não se pode dizer o nome, com a consequente quantidade de lixo e imagens abjectas lá despejadas (já se sabe que a net é mesmo assim) e que provavelmente deverão ser mais ofensivas para os islâmicos moderados, com acesso à Internet, do Ocidente, do que para os fanáticos do Médio Oriente.
De qualquer forma, a ditadura do Islamismo encontrou um adversário à altura na Internet e nos consequentes fenómenos, memes e imagens virais que, apesar da sua efemeridade (o tempo online é vertiginoso) poderão conseguir fazer valer o seu ponto de vista.
Uma forma de medir este tipo de protestos consegue-se ver pela reacção que provoca. Conhecidas que foram as reacções às descrições gráficas do Profeta (desde os desenhos dos cartoonistas do jornal dinamarquês Jyllands-Posten, até à sátira da série norte-americana "South Park") espera-se que a invasão viral de desenhos feitos por putos de todo o mundo ocidental, provoque algo semelhante.
Sem referir o historial de sentenças de morte, como as sobre Salman Rushdie e Taslima Nasreen, devido aos seus comentários ao Islão e que continuaram nas ameaças ao filósofo francês Robert Redeker. Tendo sido extremadas nos Países Baixos, onde o realizador Theo van Gogh foi assassinado em 2004 e o político Ehsan Jami agredido em 2007.No presente caso. Para além de ter sido criada uma contra-página no facebook, o governo do Paquistão baniu o acesso a esta rede social em todo o país. Existem manifestações nas ruas paquistanesas e uma tentativa de um processo judicial. Ainda não se ouviu nenhuma fatwā, mas já não deve demorar muito.
O autor da imagem acima, apesar de se encontrar falecido, deseja permanecer anónimo
Adenda: A implicação teológica que fundamenta o facto da face do Profeta não ser representada é a de que, sendo ele somente um homem, não deverá ser adorado como uma divindade. Algo que é referido, por exemplo, desde a Lei Mosaica do Antigo Testamento.
O Cristianismo, apesar de estar culturalmente enxertado na tradição icónica grego-romana, tem aposto sobre si a idiossincrasia factual do Profeta ser igualmente Deus Filho (portanto, objecto de adoração) embora, certas correntes cristãs rejeitem este tipo de idolatria.
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