« ... estou a referir-me à lesiva aquisição de submarinos - lesiva para os contribuintes e para o Estado - de que ele foi o principal responsável político, como Ministro da Defesa; e sobre a qual correm processos em Justiça por: corrupção, fraude, burla, evasão fiscal, lavagem de dinheiro, facturas falsas, etc... »
Ana Gomes, acerca de Paulo Portas, aqui.
Todos sabemos que a Rádio Renascença é conservadora e direitista, tal como o era o Cardeal Cerejeira. Mas a coitada da Susana Martins só estava a cumprir o papel dela. Estas considerações não devem ser feitas quando alguém entra ou sai de um governo, mas devem ser feitas constantemente.
As ilações a tirar daqui são que:
1. O Estado de Direito é uma ficção.
2. Os indivíduos em cargos públicos estão isentos da aplicação da Lei.
3. Esses mesmos indivíduos podem cometer os ilícitos que entenderem.
4. Somente os indivíduos que não ocupem cargos públicos é que podem ser alvo de uma investigação judicial.
5. Os processos judiciais servem para queimar a imagem pública do acusado, em vez de criarem equidade social.
6. Os pontos 4 e 5 implicam que não existe separação de poderes.
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