terça-feira, 22 de novembro de 2011

Escarlate

Scarlett Johansson

Scarlett faz anos. Vinte e sete, para ser mais preciso. Apreciada pela maioria dos homens, odiada por certas mulheres, a artista enquanto jovem é o ícone sexual mais importante do nosso tempo. As auto-fotografias telefónicas do seu corpo nu são uma notícia mais importante do que a situação económica ou as catástrofes naturais.
Scarlett, uma musa cinematográfica ainda longe do reconhecimento (afinal, ela é typecast...). Na espera que o talento de Woody Allen lhe dê "aquele" papel. O papel que a faça inscrever o seu nome num entalhe de mármore na galeria da história do cinema. Que a torne imortal.
Scarlett, que nunca se desvia um milímetro daquilo que lhe pode garantir a perfeição artística, cujo planeamento aniquila todo o tipo de emoção que pudesse transmitir. Scarlett é uma imagem, uma cor entre o vermelho e o laranja, mas sem a paixão ardente do primeiro, ou a melancolia outonal do segundo.

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