quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A filha-putice como um estilo de vida



Aquilo que começou com os insultos à visita de Passos Coelho a Matosinhos só pode ser entendido como a reacção à doutrina Freidmaniana (vamos chama-la assim) deste governo, cujo pressuposto dogmático se baseia na crença de que "o lucro é mais importante do que a vida humana". A malta de direita tem dificuldades cognitivas, ou então faz parte daquela minoria que efectivamente lucra com o estado de coisas, demonstrando que a filha-putice pode ser um estilo de vida. Infelizmente para eles, é mais difícil defenderem um governo do que ataca-lo, como faziam anteriormente.
Os fazedores de opinião da situação ficaram muito ofendidos com as declarações de um deputado do PS, que queria usar o não pagamento da dívida como arma. Já tinha anteriormente avisado para os excessos dos jantares de Natal, e a influência que o álcool pode ter nas nossas vidas. Mas, pelos vistos, só desta forma certas pessoas encontram a coragem para falar de certos assuntos que, em condições normais, nem sequer abordariam.

Percebe-se a argumentação em torno da dívida. Os spin-doctors tentam comparar coisas diferentes (uma falácia que usam habitualmente) como comparar os créditos pessoais com a dívida soberana. A dívida serve para escravizar países com o intuito de os controlar. Os credores da dívida portuguesa não se interessam pelo dinheiro. O dinheiro para eles é um modo de atingirem um fim, que é a submissão dos devedores.
O que o cidadão comum pensa, é que o Parlamento se tornou numa casa de putas. Mas com uma sessão presidida pela Teresa Caeiro não se poderia esperar o contrário. Ver aquilo é melhor do que ir ao circo, e os blogues e jornalistas avençados a esta maioria fazem parte do mesmo prostíbulo. Estas pessoas estão a destruir o país, estão a cometer Alta-Traição, e esta situação não se vai inverter só com palavras.
Por fim, o Demagogo-Mor Paulo Portas, em entrevista televisiva conseguiu a habilidade de exprimir três falácias argumentativas na mesma frase. O homem é um talento nato. Por muito que se trabalhe a arte da retórica, certas coisas já nascem com a pessoa.

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