Malese Jow
Esta não é uma história sobre vampiros, e muito menos uma história sobre relações amorosas. Se bem que esse tipo de tradição romântica encontrou um fim prematuro, no momento em que uma escritora norte-americana, sem qualquer talento literário, decidiu enriquecer à custa de uma fusão entre esses dois géneros, criando o livro-que-não-pode-ser-nomeado. Mas essa é uma outra história.
Anna era uma vampira centenária, apesar de parecer humana, que se apaixonou por um humano que se queria tornar vampiro, depois de a conhecer. O nosso estereótipo repete-se até à exaustão. Copycats de tropes e clichés que se sucedem até não se conseguirem levantar mais. Até a vampira ficar sem uma pinga de sangue. Até arder numa pira, consumida pela chamas da sua própria falta de originalidade. Morta, pálida e ressequida. Trespassada por uma estaca. Mesmo assim, e depois de tudo isso, ainda consegue comunicar com o seu querido humano, a partir do "outro lado", sem que haja qualquer falta de credibilidade nesse argumento. Porque se já atingimos este momento desta nossa ficção, então tudo se torna imediatamente credível.
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