sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Matar pessoas não é só um modo de vida, é também um imperativo nacional

Não me chateiam os anticiclones com apófise polar. Prefiro que a referida protuberância esteja situada na Sibéria do que sobre o Atlântico Norte, uma vez que o tempo frio e seco se torna menos incomodativo do que o tempo frio e húmido. Foram semanas frias e cheias de cinismo, em que se apelou aos portugueses para serem menos piegas, ao mesmo tempo que se fodia o Carnaval e que o Deutsche Bank apostava com a vida dos velhos. Mas calma, que tudo isso foi antes do ministro Gaspar se curvar em agradecimento ao seu mestre alemão, e da Grécia ficar em chamas. Embora o incêndio helénico tenha sido num banco, que os gregos sabem perfeitamente de quem é a culpa. Mesmo que a televisão por vezes se vá esquecendo de o dizer.

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