Larissa Riquelme
A verdadeira estrela do Mundial, embora ainda esteja longe da Gata da Copa do Mundial de 1990. Mas isso seria outra competição.
Quanto a esta que terminou, apesar de o meu prognóstico não se ter revelado o mais correcto (esta coisa da omnisciência é cansativa, e por vezes a minha atenção desvia-se para outro tipo de afazeres) existiram certos pressentimentos que se revelaram correctos e outros que nem tanto.
Nas surpresas estão o Uruguai (ver o Álvaro Pereira e o Fucile a jogarem à bola é quase um paradoxo) do grande patrão Diego Forlán, com o sistema táctico mais original e difícil de executar do torneio, o fogacho Tshabalala, a Nigéria e a titular Itália em último nos respectivos grupos e os Estados Unidos em primeiro do seu.
A tristeza da Inglaterra, a Sérvia a mostrar-se à Alemanha, a Nova Zelândia (a única equipa sem derrotas) e o facto insofismável de Portugal ter passado a fase de grupos e a tourada da Suíça sobre a Espanha (foi uma bela faena).
A Argentina foi uma equipa bipolar, com a surpresa e a confirmação do seu valor e da falta dele a andarem de mãos dadas com as manias histriónicas do seu treinador. Nada que um psicólogo não consiga resolver.
Em relação ao previsto, ou quase, está a actuação da França. Festejada efusivamente, especialmente no jogo com o México, com o velhinho Cuauhtémoc a molhar a sopa no meio de um belo repasto. A equipa da casa a ficar pela fase de grupos, as prestações da Coreia do Sul e do Japão (e das coreanas e japonesas) e o samba do avião pela Holanda (após ter visto esta e o Brasil a jogarem antes).
Ao Brasil faltou algo no ataque, uma vez que tanto o inadaptado (ao futebol europeu) Robinho como o desprezado (pelo Porto) Fabiano não marcaram a diferença, apesar da sua suposta qualidade, faltando um bom médio defensivo, o que também percebo, pois deve ser complicado escolher entre o instável Felipe Melo e o anão Josué.
A Espanha ganhou todos os jogos por um golo (excepto na fase de grupos, onde o máximo que marcou por jogo foram dois) o que constitui o maior atentado à espectacularidade do futebol desde o mundial de 1994. Aquele onde o Brasil passeou a sua classe soporífera e irritante até ao título mundial.
Apesar da qualidade da troca de bola e da capacidade desestabilizadora de Xavi e de Iniesta na equipa espanhola, quem realmente quiser ver precisão de passe e toque de bola bonito, que vá ao youtube ver vídeos do Brasil de 1982 e depois tire as suas próprias conclusões.
Nas surpresas estão o Uruguai (ver o Álvaro Pereira e o Fucile a jogarem à bola é quase um paradoxo) do grande patrão Diego Forlán, com o sistema táctico mais original e difícil de executar do torneio, o fogacho Tshabalala, a Nigéria e a titular Itália em último nos respectivos grupos e os Estados Unidos em primeiro do seu.
A tristeza da Inglaterra, a Sérvia a mostrar-se à Alemanha, a Nova Zelândia (a única equipa sem derrotas) e o facto insofismável de Portugal ter passado a fase de grupos e a tourada da Suíça sobre a Espanha (foi uma bela faena).
A Argentina foi uma equipa bipolar, com a surpresa e a confirmação do seu valor e da falta dele a andarem de mãos dadas com as manias histriónicas do seu treinador. Nada que um psicólogo não consiga resolver.
Em relação ao previsto, ou quase, está a actuação da França. Festejada efusivamente, especialmente no jogo com o México, com o velhinho Cuauhtémoc a molhar a sopa no meio de um belo repasto. A equipa da casa a ficar pela fase de grupos, as prestações da Coreia do Sul e do Japão (e das coreanas e japonesas) e o samba do avião pela Holanda (após ter visto esta e o Brasil a jogarem antes).
Ao Brasil faltou algo no ataque, uma vez que tanto o inadaptado (ao futebol europeu) Robinho como o desprezado (pelo Porto) Fabiano não marcaram a diferença, apesar da sua suposta qualidade, faltando um bom médio defensivo, o que também percebo, pois deve ser complicado escolher entre o instável Felipe Melo e o anão Josué.
A Espanha ganhou todos os jogos por um golo (excepto na fase de grupos, onde o máximo que marcou por jogo foram dois) o que constitui o maior atentado à espectacularidade do futebol desde o mundial de 1994. Aquele onde o Brasil passeou a sua classe soporífera e irritante até ao título mundial.
Apesar da qualidade da troca de bola e da capacidade desestabilizadora de Xavi e de Iniesta na equipa espanhola, quem realmente quiser ver precisão de passe e toque de bola bonito, que vá ao youtube ver vídeos do Brasil de 1982 e depois tire as suas próprias conclusões.
Vanusa Spindler (circa 1990) e Larissa Riquelme (2010)
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