segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lutar pelo Direito de Justiça

O Benfica desafiou um poder que domina o futebol nacional há mais de vinte anos. O Sporting é um actor menor, e quem de facto cerceia o campeonato português é uma canalha que vai desde um velho gaiteiro, passando por um proxeneta, e acabando no "temível" (deve ter algum taco de basebol) consiglieri Pôncio Monteiro. Incluindo ainda "pessoas" como o paneleiro Abreu Amorim ou o inqualificável Guilherme Aguiar. O resultado do Derby foi, e ainda bem, o pior dos resultados que essa corja desejaria.
Fazendo uma análise desapaixonada, o Sporting encontra-se neste momento, na situação em que Os Belenenses se encontravam em 1963-64. Esta equipa tinha ganho o campeonato em 1945 e partir de 1964 (cerca de vinte anos depois) nunca mais ficaria nos quatro primeiros, excepto em 1973, 1976 e 1988, acentuando a decadência com a primeira descida à divisão inferior em 1982.

O facto do Sporting fazer valer o seu estado anímico, tanto dos seus jogadores e dirigentes como dos seus adeptos, pela identificação que fazem com o Benfica, o seu clube rival, faz com que inexoravelmente estejam condenados a serem cada vez mais irrelevantes no futuro. Apesar de todas as benesses que a canalha acima mencionada, por incidência, lhes possa prestar.
Quanto ao Benfica. Após ter ganho o campeonato passado com o futebol mais espectacular dos últimos vinte anos (nem a pressão alta do losango portista de Mourinho jogava com esta criatividade) vê-se este ano a braços com a ainda maior necessidade de ter de lutar contra as equipas adversárias, mais as equipas de arbitragem nos jogos próprios, mais as equipas adversárias que vão facilitar os jogos do FC Porto e mais as equipas de arbitragens destes.
Os roubos são à vista de todos e sem nenhuma vergonha.

A guerra deste ano vai ser renhida e acredito que se chegue a um ponto de extremos, em que toda a comunicação social (que na maior parte se encontra enfeudada) se irá perguntar como foi possível aí chegar. Uma vez que o poder político, como se já viu, não ter interesse em resolver este problema e o poder judicial se apresentar manietado por pormenores técnico-jurídicos. Apesar de todos os portugueses saberem quem é a corja responsável pela corrupção, nada se faz para inverter a situação.
Quanto ao jogo em si, o Derby foi como sempre, um momento de bela rivalidade (que não existe por parte do FC Porto, pois estes só demonstram ódio, inveja e mediocridade) e apesar da falta de educação dos adversários não dar o devido mérito ao Benfica pela vitória, o ânimo nunca esmorecerá. Mesmo que a canalha nos tente tirar o sangue.

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