O Conselho de Ministros ia apresentar mais medidas de austeridade, mas como Portugal perdeu, fica para outro dia. Tratou-se de um erro estratégico. Qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que uma defesa constituída pelo João Pereira ou pelo Rolando é simplesmente uma merda.
Pode parecer um pouco despropositado estar aqui a crucificar dois jogadores que, no fundo, fizeram aquilo que eu esperava deles. Não se pode desgostar de pessoas assim. O que me abespinha é existirem pessoas a jurarem a pés juntos e a exaltarem com a sua suposta qualidade.
Recuando até ao momento de maior glória da "época Paulo Bento", temos o jogo de Novembro do ano passado, em que espetámos quatro à Espanha, e onde o Capdevila, que é um jogador banal, apesar de ter sido campeão do mundo e europeu, fez o que quis e lhe apeteceu do João Pereira. A semente do desastre já estava plantada, mas claro que a euforia de termos ganho desprezou esse facto. Nesse jogo foram titulares, e jogaram de facto, o Bosingwa e o Ricardo Carvalho.
Mas fico contente pela azia. Pela azia de Pinto da Costa, que se deslocou a Copenhaga, onde lhe foi servida uma sopinha de Ministério Público. Pela azia do secretário do Desporto, Alexandre Mestre, o homem do "pensamento estruturado". Pela azia do ministro Miguel Relvas. Pela azia de Madaíl. Pela azia de Amândio de Carvalho. Pela azia do repórter Nuno Luz - já ninguém se lembra do "mama... filhos da puta!" - e por fim, pela irritação de Paulo Bento. Ele que, mais do que ninguém, fez da frase "condutor de homens", uma coisa completamente dissociada da sua figura.
Assim, compreendo a razão pela qual o doutor da sexualidade, Machado Vaz, seja um dos vários comentadores da bola. As pessoas referidas são doentes. Muitas delas com problemas de erecção devido à idade avançada, e torna-se necessário um especialista.
Embora os opinion-makers da bola sejam mais do que as mães, o povo precisa de se entreter com o seu ópio, e existe a necessidade desses comentadores fazerem uma terapia de grupo ao bom povo e de o liderarem. Especialmente se, como foi o caso, o ópio for de má qualidade.
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