Katherine Moennig
Disclaimer: O texto seguinte não se refere a nenhuma mulher ou gaja em particular, tratando-se apenas de um retrato a preto-e-branco sobre esse espécime complexo e falho, mais conhecido como sexo feminino.
A compatibilidade ou incompatibilidade entre os seres humanos varia com o grau de receptividade e desconforto que estes estão preparados para aceitar entre si, nas suas relações de interdependência. O ser humano é um ser social, e o facto de viver em grupos de indivíduos, desde o passado mais remoto, habilitou esta espécie a definir quais é que são os limites que cada indivíduo encara na sua relação com o outro.
No caso dos indivíduos do sexo feminino, essa relação tornou-se ainda mais complexa, devido ao facto de terem de lidar com determinadas fragilidades no seu íntimo, e que podem ser desde inseguranças físicas e psicológicas até verdadeiras faltas de carácter. Qualquer mulher conhece os seus pontos fracos melhor do que ninguém.
A atitude das gajas nas relações interpessoais baseia-se no facto da generalidade delas ser naturalmente hipócrita, devido a uma resposta evolutiva que privilegiou a dissimulação ao longo de milénios, desembocando num ser incapaz de se confrontar com as suas próprias falhas, sejam estas a dissimulação, o engano, ou a traição. Um tipo de neotenia psicológica genérica, que faz com que as gajas nunca cheguem a atingir a maturidade e, consequentemente, a se tornarem mulheres de verdade.
Mesmo que a mulher se sinta à vontade com a sua própria histrionia, isso não implica que ela vá utilizar esse tipo de comportamento para abusar ou desrespeitar o outro. Claro que, neste caso já não estamos a falar propriamente de gajas.
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