
Fernando Lima ficou muito exposto na manobra anterior, e neste caso foi possível fazer a intriga mediática sem desgastar a imagem dos respectivos spinners, que se mantiveram anónimos, dando a respectiva folga para que a versão oficial da presidência fizesse o seu papel.
O contra-ataque governamental foi igualmente assertivo e rasteiro, por intermédio do seu feudo de blogues e do Correio da Manhã, pasquim oficial da direita populista que se senta no governo, o que revela que a informação não domesticada é uma ameaça, como defende a doutrina de Fernando Lima. Embora qualquer comentador imparcial facilmente admita que o Expresso e o Público são pesos bem mais pesados na comunicação política do que o pasquim já referido.
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